domingo, 2 de março de 2008

A aceitação da Palavra

A aceitação da Palavra
Nas viagens a trabalho que me levavam quase que constantemente para fora de casa,pude ter algumas experiencias sobre como o mundo està indo de mal a pior.
Numa dessas viagens de rotina que geralmente aconteciam pela madrugada,devido ao nosso compromisso com a igreja e não querermos abrir mão dos cultos,principalmente no domingo.Optàvamos por viajar nesse horario.
Porém dessa vez fizemos diferente.Saimos de casa às 18:30 hrs para chegarmos em Ourinhos e esperarmos o outro ônibus que ia para Jacarezinho às 20:30 hrs.No meio da viagem nos lembramos que tinhamos esquecido das chaves da condução.
Um de nós teria de voltar para busca-la.Ao chegar na rodoviaria minha esposa já estava me esperando num telefonema para me avisar.Ao atende-la disse que já estava ciente do caso e comprei passagens de volta para Assis.Sendo assim novamente teria que enfrentar mais uma daquelas noites a espera de ônibus naquela rodoviaria.
Não sei porque, mas ao sair de casa de volta para Ourinhos disse para minha esposa:"Deus tem algo nessa noite,ore por nós".Como essas viagens de madrugada não eram tão fora da rotina,logo pensei em evangelizar alguém.
Encontrei um homem de aparencia calma assentado no banco.Cheguei até ele e querendo puxar assunto perguntei para onde ele iria.Então me respondeu que viajava para Jacarezinho.Disse também que morava lá.
Então perguntei se haviam muitas igrejas evangélicas por lá.Então me respondeu que o que mais havia lá eram igrejas e bares.Fiquei um pouco surpreso quando ele me disse que era uma pessoa que não ia à igreja e que também não gostava de ser convidado.Talvez por notar que eu era um cristão que só estava procurando um meio para evangeliza-lo.
Confesso que pensei em sair de perto dele mas depois pensei bem e resolvi ir até o fim,sem constrange-lo,claro.Então perguntei se ele tinha algum motivo para não gostar de crentes.Talvez por notar que eu pensava que ele não estava gostando da minha presença,me disse que o que ele não gostava era de religião.
Me contou que certa vez foi numa missa de 7° dia realizada em pró de seu irmão que havia falecido.Chegando lá o padre disse em publico que tinha gente que só ia à igreja em missas de 7° dia e isso causou muito aborrecimento nele.
Disse para ele que não estava interessado em falar de religiãoe sim de Jesus.E não era por causa de uma magoa do passado que ele deveria ficar aborrecido pelo resto da vida.Chegamos a mudar de assunto para melhorar nossa conversa,afinal ele era uma boa pessoa.
Passado algum tempo voltei a falar de Jesus.Fiz então uma pergunta para ele:"Você acredita em milagres?"Ele me respondeu:"Eu não gosto de religião"
Disse a ele:"Se eu te disser que eu sou fruto de um milagre,você acreditaria?"Disse me que tavez.Contei então que o Senhor havia me livrado da morte e comecei a notar que prestava muita atenção no que falava.
Ganhei a simpatia dele e aprendi que a maior pregação que alcança até os mais duros corações é o nosso testemunho,tanto do nosso jeito de ser como também do que dizemos a respeito do que cremos.
Disse também que se ele desse o um passo para Jesus,o Senhor daria muitos passos para ele e se ele um dia levantasse uma de suas mãos para aceitar a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. Ele,estaria reconhecendo que um dia o Senhor havia estendido as duas por ele.
Creio que apesar de não ter visto um resultado visivel de sua salvação,pelo menos uma semente havia sido lançada e se nós aproveitassemos as oportunidades de falar de Jesus para as pessoas que são colocadas em nossa frente,com certeza,o reino de Deus seria privilegiado.

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